domingo, 25 de dezembro de 2011

Cine-adaptação : O Hobbit; Uma Jornada Inesperada

Cinema-Adaptação :

Confira o primeiro Trailer e Pôster para O Hobbit:  Uma Jornada Inesperada 

Warner Bros. Pictures liberou na internet o primeiro trailer e pôster para O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (Para mim um dos Filmes mais aguardados de 2012), filme do diretor Peter Jackson (responsável pela trilogia O Senhor dos Anéis). O longa é a primeira parte de uma duologia baseada no livro O Hobbit, de J.R.R. Tolkien. O segundo longa se chamará O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez.


Veja o novo trailer(legendado) e o pôster a seguir:



 Os dois longas são ambientados na Terra-Média 60 anos antes de O Senhor dos Anéis. A aventuraO Hobbit conta a trajetória do personagem-título Bilbo Baggins, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug.
No elenco estão confirmados nomes como Andy Serkis, Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage, Aidan Turner, Graham McTavish, John Callen, Stephen Hunter, Mark Hadlow, Peter Hambleton, James Nesbitt, Adam Brown, Cate Blanchett, Ken Stott, Sylvester McCoy, Mikael Persbrandt, Ryan Gage, Jed Brophy, William Kircher, Elijah Wood, Bret McKenzie, Hugo Weaving, Lee Pace e Dean O’Gordman.

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada tem previsão de estreia para 14 de dezembro de 2012. O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez está previsto para 13 de dezembro de 2013.

Fonte, Informações retiradas do site Cine Marcado. : Clique aqui



Confira a Resenha do livro; O Hobbit, aqui no Blog: Clique Aqui


Confira também o Making Of de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada: 





Resenha: Harry e seus Fãs





Autor: Melissa Anelli        
Editora: Rocco
Páginas: 367





Tudo que é relacionando a Harry Potter amo muito, então eu não podia deixar de ler Harry e seus Fãs. Tenho certeza que escrever sobre Harry Potter não deve ser fácil ainda mais nos bastidores, o que acontece por de “trás das câmeras” (nesse caso das páginas).
Os bastidores do fenômeno Harry Potter, contado por quem entende a magia causada pela chegada do bruxinho à vida de centena de milhares de pessoas. Na obra, entre outras façanhas, a autora conseguiu uma longa entrevista com a criadora (J. K. Rowling) do bruxinho em 2005, deixando centenas de jornalistas ao redor do mundo com inveja. O livro traz um caderno de fotos e tem prefácio assinado pela própria J. K. Rowling. A jovem fã Harry Potter descreve o encantamento provocado pelo maior fenômeno literário de todos os tempos, revive grandes momentos e lista informações exclusivas e detalhadas, que aproximam ainda mais o leitor ao personagem.

O livro começa em grande estilo com o Epilogo feito pela J.K Rowling o que da mais emoção e vontade de ler o livro. 
O livro Harry e seus Fãs retratam como Melissa (A autora do livro Harry e seus Fãs, uma super fã de Harry Potter e uma das donas do portal The Leaky Cauldron, um dos maiores fã-site de Harry do mundo, para quem não sabe), conta como foi que ela conheceu a série. Depois de conhecer os livros Melissa mergulhou de corpo e alma no mundo de Harry Potter, se identificando com os personagens e tramas e pensando em teorias e participando de debates com outros fãs da serie também. 
O livro também fala do mundo de Potter, desde a publicação dos livros, passando pelo momento em que a Warner Bros.comprou os direitos para produzir os filmes, até o lançamento de As Relíquias da Morte(o livro) e toda a expectativa ou tristeza por conta do fim da saga;  das brigas online (e às vezes ao até vivo, em convenções de debates) entre aqueles que defendem o casal Harry/Hermione contra os que querem ver Rony/Hermione juntos. Melissa também fala sobre o surgimento de bandas de rock, que surgiram inspiradas na série do menino bruxo, criando um novo estilo de música, o wizard rock(que para mim foi o capítulo mais chato e demorando, acho que não precisava de um capítulo inteiro de quase 40 paginas para descrever uma banda sobre os livro de Harr, é interessante? Sim, mas muito maçante cansativo, ate as vezes enjoativo); outra parte extremamente interessante é a forma que o livro de Harry Potter sofreu preconceito por parte de pessoas que dizem que o livro ensina bruxaria, mas que nunca leram nem um exemplar da serie para saber a verdade. Leia, depois diga o quiser individuo. Um desses indivíduos que não leram os da serie é Laura Mallory, uma mulher que defende com unhas e dentes que o tema de bruxaria "não é do bem, essa louca de Laura afirma que os promovem o mal, como a série de Rowling, incentivam uma cultura na quais trágicos tiroteios acontecem em escolas, como o que aconteceu na Columbine High School, no Colorado. A questão é que, ao passo em que Laura aponta a suposta maldade presente nos feitiços, animais fantásticos e poções, Lindsey Benge, uma das sobreviventes do tiroteio mencionado, diz que os livros de Harry Potter a ajudou a superar a tragédia. Durante todo o livro, podemos nos deparar com diversas histórias sobre a jornada da saga de Potter. Desde as primeiras dificuldades enfrentadas pela nossa querida autora J.K Rowling para a publicação do primeiro livro, o desgaste por parte da editora em manter o sigilo até o dia da publicação e uma série de outras peculiaridades que nos fazem compreender ainda mais a dimensão da história, entre outros. São tantas coisas revelado nesse livro que em uma resenha não daria para eu descrever, então realmente tem que ler o livro para saber tudo.

Uma dos momentos mais emocionantes é quando Melissa tem a grande oportunidade de entrevistar ela, a queria J.K em pessoa. Melissa conta como ela se sentiu e o que sentiu diante a J.K. Rowling, como foi estar cara a cara com a escritora de Potter, (devo confessar que eu sentia mais e mais vontade de conhecer Joanne Kathleen Rowling, pois o jeito que Melissa descreve J.K faz o fãs sonhar em conhecer ela cada vez mais e era isso que eu sentia).
         Um pena coisa negativa foi a tradução feita pela editora Rocco, me senti perdido em alguns momentos, principalmente nas letras(inglês) das musicas de bandas do wizard rock.
         A cada capítulo me fez relembrar momentos inesquecíveis da serie Potter, e me fez lembrar-se da triste parte que as aventuras de Harry, Rony e Hermione acabaram (que tiveram um fim). O livro Harry e seus Fãs é um grande relato do verdadeiro fenômeno que foi e sempre será Harry Potter narrado por uma fã verdadeira (Melissa). E outro ponto forte é que conforme vamos lendo o livro e se emocionando, vamos vendo que não somos simplesmente os únicos loucos a amar a história desse bruxo famoso em todo o mundo, realmente não estamos sozinhos nessa estrada da magia e bruxaria.
         Bem, foram sete livros que mudaram a vida de uma geração toda, e ainda nos fãs somos premiados com ‘Quadribol através dos séculos’, ‘Animais fantásticos e onde habitam’ e ‘Os contos de Beddle o Bardo’ de uma forma ou de outra relacionados ao mundo de Harry Potter.
         Quem tiver a oportunidade leia o livro, pois é uma ótima leitura. O livro é recomendado para todas as pessoas principalmente para um verdadeiro fã de Harry Potter, bem se você ainda não leu a série toda e melhor que termine de ler todos, porque Harry e seus fãs contem milhares de Spoilers da saga, mas acho que não será problema para ninguém já que todo mundo sabe a maioria deles. O livro é muito bom, é fascinante, intrigante, impactante, viciante e surpreendente.
         Enfim(se não eu fico o dia todo falando do livro,risos...) vai meus parabéns para Melissa Anelli pelo trabalho da autora de pesquisar dados numéricos para enriquecer a obra cada vez mais. Deve ter sido complicado achar números confiáveis em meio a tanto material de Potter. A narrativa do livro e fluída, a maneira de Melissa escrever, narrar os acontecimentos que ela presenciou durante Pottermania é muito cativante. E ela é muito sortuda para viver em meio aos atores, sites, fãs e da escritora J.K. Rowling da serie Harry Potter.

Para finalizar Um belo trecho de J.K. Rowling:
"Quando toda a agitação e a balbúrdia acabarem, e quando todos os comentários da imprensa se esgotarem, eu creio que o mundo afinal constatará que esse fenômeno foi gerado, em primeiro lugar, pelo fato de crianças adorarem um livro. Um livro foi para as livrarias e algumas pessoas o adoraram. Quando acabar todo confete e serpentina, isso é o que nos restará. E essa é a mais maravilhosa das idéias para um escritor" - J.K. Rowling

Nota: 4 

Erick França 

Livro do dia (Pequeno Texto)


 Livro: Lady Gaga – Biografia

 “ In the deepest hour of  the night, confess to yourself that you would die if you were forbidden to write. An d look deep into your heart where it spreads its roots, the answer, and ask yourself, must I write?”*

* "Na hora mais profundo da noite, admita a si mesmo que morreria  se fosse impedido de escrever. E busque a resposta bem dentro do coração, onde ela dissemina sua raízes, e pergunte a si mesmo:  eu tenho de escrever? "
Lady gaga – Biografia 

Eu achei muito legal esse pequeno trecho do livro, isso mostra que ninguém é obrigado a escrever algo, mas no fundo do coração precisa escrever para expressa seus sentimentos, e as vezes acaba se perguntado se devo ou não escrever.

Resenha: A Pirâmide Vermelha



Título: A Pirâmide Vermelha

Editora: Intrínseca
Autor: RICK RIORDAN
Ano: 2010
Número de páginas: 448
Formato: Médio



Tenho que dizer que gostei muito desse livro, porque A Pirâmide Vermelha é, sem sombra de dúvida, melhor do que qualquer livro da série Percy Jackson e Os Olimpianos. Finalmente nesse livro A Pirâmide Vermelha, vemos que Rick Riordan evoluiu muito em sua narrativa. Em A Pirâmide Vermelha temos um livro de começo, meio e fim, uma coisa muita importante que era difícil de ver em toda a serie de Percy Jackson e Os Olimpianos.
      “Desde a morte da mãe, seis anos atrás, Carte Kane tem viajado o mundo com o pai, o brilhante egiptólogo Dr. Julius Kane. Ele não freqüenta a escola e seus pertences cabem em uma única mala. Enquanto isso, Sadie, sua irmã mais nova, é criada pelos avós em Londres. Ela tem tudo o que Carter queria: casa, amigos e a chance de levar uma vida ‘normal’. E ele tem tudo o que ela mais deseja: o convívio com o pai. Depois de tanto tempo separados, os irmãos não tinham praticamente mais nada em comum. Até agora.                                     
     Na noite de Natal, Sadie e Carter estão juntos quando o pai os leva a uma visita ao British Museum, com uma estranha promessa: ele afirma que fará com que tudo volte a ser como antes. O plano, porém, não ocorre como o esperado, e os irmãos acabam assistindo ao momento em que o Dr. Julius Kane evoca um personagem misterioso, que num relance desaparece com o egiptólogo e provoca uma explosão magnífica.
     Abatidos pelo sumiço do pai, Carter e Sadie fazem uma descoberta ainda mais surpreendente: os deuses do Egito Antigo estão despertando, e Set, o mais perigoso deles, planeja algo terrivelmente assustador. Para salvar o pai, os irmãos embarcam em uma viagem perigosa – uma jornada que os conduz até muito perto da verdade sobre sua família e a ligação ancestral que há entre os Kane e a Casa da Vida, uma ordem secreta que existe desde a época dos faraós.”


     A Pirâmide Vermelha é um livro muito bem elaborado, Rick Riordan mostra nesse livro uma versatilidade enorme em escrever um enredo completamente diferente da serie anterior Percy Jackson e Os Olimpianos, mas usando o mesmo tema mitologia, a diferença é que aqui são deuses do Egito. O livro é narrado em primeira pessoa, em dois pontos de vista o de Carter e de Sadie(essa prática deixa o livro mais saboroso para ler acredite!), os dois são irmãos e são forçados a conviverem juntos para conseguirem uma chance de salvarem seu pai e o mundo, outro coisa muito inovadora do livro é que a historia é uma transcrição em áudio dos fatos, dando mais realidade ao livro.
     Riordan realmente tem uma capacidade incrível de escrever histórias de mitologia; Rick Riordan traz o que seria uma história antiga, contada pelos antigos egípcios, para uma versão cotidiana, como se fosse, nos tempos de hoje isso é muito interessante.                  
     Tenho que dizer que gostei muito dos personagens são um tanto originais, como os próprios irmãos Kane são maravilhosos e bem construídos. A descrição, tanto psicológica quanto física de cada um deles os torna quase palpáveis, sendo impossível não conseguir visualizar cada uma das cenas durante a leitura como se, ao invés de ler, um filme estivesse sendo exibido.
       O pontinho negativo é o livro de se tornar um pouco cansativo a partir da metade do livro. Alguns acontecimentos são previsíveis, outros uma surpresa para os leitores. A batalha no final também foi um tanto curta e com poucas cenas de lutas coisa que eu não esperava, e acho que uns dois pequenos errinhos de digitação pela editora. Mas fora isso o livro é incrível com uma trama complexa, rica em detalhes e descrições do mais diversos locais, do Cairo ao Brooklyn. 
       Sem falar das maldades dos deuses que são um tanto cruéis e ruins; as brigas entre Carter e Sadie são normais e um pouco divertidas, o enredo desse livro é eletrizante, a cada capítulo há um perigo diferente seja monstro ou deuses; fugas alucinantes de tira o fôlego. Assim, essa mistura de realidade-fantasia e irmão-irmã adolescentes, somado aos mistérios do antigo Egito, traz uma leitura tranqüila e divertida, com gostinho de “quero mais”, dessa forma deixa o leitor mais louco para ler o segundo livro da serie As Crônicas de Kane, O trono de Fogo, lançado recentemente no Brasil pela editora Intrínseca.
      A Pirâmide Vermelha é um livro repleto de ação, magia e aventura; capaz de encantar todas as idades, salpicado de leves romances durante a trama, um ótimo livro para ler nas férias de verão. 
       E meus parabéns para Rick Riordan por ter inovado com uma forma de narração diferente, e pelo o enredo da história, que muito bem trabalhado por ele.




Nota: 4 
Erick França 



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Livro do dia (Pequeno Texto)


Ah!...O amor!... Quantos tentaram entende-lo ou ao menos defini-lo. Árdua a inócua tarefa. E da paixão, sombra do amor, que dizer? Avassaladora? É um pouco. Destruidora? Nem sempre. Transfiguradora!

 


Memórias Póstumas de Brás Cubas

sábado, 10 de dezembro de 2011

Resenha: Os Contos de Beedle, o Bardo

         
Os Contos de Beedle, o Bardo

Autor: J.K. ROWLING
Ano: 2008
Número de páginas: 107
Acabamento: Brochura
Editora: Rocco








Em Os contos de Beedle, o Bardo, J.K. Rowling não decepciona; realmente ela é de uma criatividade.
"Os contos de Beedle, o Bardo" são cinco histórias de fadas diferentes entre si.
Cada uma delas é dotada de um caráter mágico próprio e proporcionarão, a seu turno, prazer, riso e a emoção do perigo mortal.
Trouxas e bruxos vão apreciar os comentários de autoria do professor Alvo Dumbledore, nos quais ele reflete sobre a moral ilustrada pelos contos e dá breves notícias sobre a vida em Hogwarts.
Um volume singularmente mágico, ilustrado pela autora, J.K. Rowling, e que ficará guardado na lembrança por muitos anos.
O livro contém cinco contos; “O Mago e O Caldeirão Saltitante” é o primeiro conto e fala sobre um filho de um mago que ajudava todos seus vizinhos. Infelizmente o velho mago morre e deixa o caldeirão que usava como disfarce para ajudar, mas o filho não compreendeu, e ele teve uma grande confusão com o caldeirão. O segundo conto é “A Fonte da Sorte”, em que quatro pessoas entram no caminho para a fonte, no caminho, os problemas são superados e no fim, a história revela um segredo (gostei muito desse conto). O terceiro conto é “O Coração Peludo Do Mago” que fala de um mago rico que vive em um castelo, mas que não queria conhecer o amor, vendo que todos o estranhavam, ele resolveu ficar com uma moça, mas tudo acaba tendo um fim trágico, pois o coração do mago o controla, e ele recorrerá a tudo para não acontecer o casamento com a moça. O quarto conto é “Babitty, a Coelha, E Seu Toco Gargalhante”, que fala sobre um rei que estava cobrando de seu professor de magia algum resultado. Assim, deu um dia e se reuniu com todos os nobres, o professor de magia (que era um grande charlatão que só pensava em sacos de ouro, e ainda por cima não era bruxo coisa alguma) ordenou a Babitty (bruxa verdadeira) que a ajudasse, mas não funcionou, e a culpa foi para ela, o fim você pode descobrir lendo o livro. 
O último é cinto conto é o melhor, o conto dos três irmãos, para quem leu Harry Potter conhece bem as três relíquias da morte. Pois em Contos de Beedle fala sobre os Contos dos Três Irmãos, que é muito importante no sétimo livro da série, fala sobre contos mágicos e com as mesmas  personalidades.  
Uma das coisas mais interessantes no livro é  que no final de cada conto contem comentários de Alvo Dumbledore, autorizados pela própria McGonagall( que agora é diretora de Hogwarts), que explica tudo sobre o conto, possível origem dele, características, personalidades, explicações, vários detalhas, curiosidades, tudo ao ponto de vista de Alvo Dumbledore (com os comentários de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, fez com que eu lembrasse um pouco toda a saga de Harry potter, principalmente a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e o mundo dos bruxos). Os comentários ajudam bastante na compreensão da história de cada conto, sem falar do bom e velho humor do grande mago Dumbledore. Também tem uns pequenos detalhes no rodapé, explicações e referências a outros livros como Animais Fantásticos e Onde Habitam .
       O único e grande problema é que o livro é muito pequeno, ele é extremamente fino, com apenas 128 paginas que da para termina em apenas um dia. Bem como diz o ditado “O que é bom dura pouco”.
Enfim para quem realmente é louco por Harry Potter deve ler esse, pois Os contos de Beedle, o Bardo fala sobre muitas coisas, e sobre muitos valores no mundo mágico que deve ser usados pelos bruxos. Afinal tudo que é associado a HP é bem vindo pelos fãs.
E uma coisa muito legal do livro é que um percentual da venda (R$) dos livros de "Os contos de Beedle, o Bardo" será doado ao Children’s High Level Grop, onde a campanha ajuda aproximadamente 250 mil crianças por ano, acho muito importante essa atitude de J.K. Rowling, que é uma ótima pessoa, que tem um grande coração, parabéns para ela. 

Recomendo o livro para os fãs de Harry Potter e para as crianças!

"Os heróis e heroínas que saem vitoriosos em suas histórias não são os que têm a magia mais poderosa, mas os que demonstram maior bondade, bom- senso e inventividade."


Nota: 4


Erick França


Não se esqueçam de comentar! Até a próxima resenha.




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Livro do dia (Pequeno Texto)


- Cometi mais erros do que pode imaginar, mas esta não foi um deles.
- Ah, mas foi, senhor Cersei insistiu. Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou  morre. Não existe meio-termo.
     “A Guerra Dos Tronos”(pag.346)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Resenha: A menina que roubava livros

Título: A menina que roubava                    livros


Autor: MARKUS ZUSAK
Editora: Intrínseca
Ano: 2007
Número de páginas: 494
Formato: Médio


Com certeza a Segunda Guerra mundial é um grande prato cheio para um tipo de história seja ela real ou não, diferente das histórias de fantasias. Posso dizer que o livro é bem emocionante, acho que o que mais atraiu o leitor para esse livro, é o título, pois o leitor lê um livro que fala sobre livros e isso é muito prazeroso. 
A menina que roubava livros, conta a história de uma menina alemã, Liesel Meninger, na Segunda Guerra mundial. A história inicia-se com a “Morte” descrevendo com certa leveza o modo como levou a alma do jovem Werner, irmão mais novo de Liesel, enquanto os dois estavam no trem, indo em direção ao local onde seriam adotados por uma nova família, pois sua mãe legítima não tinha condições de os criarem. Assim Liesel é adotada por um casal, e daí a história segue contando sua trajetória, das pessoas que conheceu e como passou a adorar livros e depois a roubá-los. Adivinha quem e a adorável narradora, a Dona Morte, sim ela mesmo, é talvez o que há de mais interessante no livro é seu narrador, aqui a morte conta toda a história pelo ponto de Liesel .Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
A menina que roubava livros é uma obra que toca o coração dos leitores pela vida de pequena Liesel na Segunda Guerra mundial, é aquele livro que você não pode largar, acho ao meu ponto de vista, que quem lê o livro cria um vinculo com toda a história com todos os personagens.  A narradora por ser a morte ela é imortal então ela retorna e adiantar o tempo variadas vezes e faz divagações em sua própria narrativa, então a morte tem todo um sabor especial pela escolha de seus capítulos. A história em si já é linda. Definitivamente saborosa. E o mais legal é que a morte despeito de sua função, ela realmente se importa com a humanidade.
Em todo esse plano de fundo da expansão nazista pela Alemanha e pela Europa, assim como a reunião e eventual extermínio dos judeus nos campos de concentração, Liesel Meminger vive intensas relações com os Hubermann, sua família adotiva, seu pai Hans um personagem tão bom, ele me agradou muito, pois foi ele que ensinou a Liesel o mundo dos livros (acho que o desejo dos leitores, pelo menos o meu, era ter um pai assim como Hans, pois ele lia para a filha e tive um desejo de sentar com meu pai e ler junto com ele); Rudy Steiner amigo na infância mais tarde  acaba tendo um romance com ele, o garoto de "cabelos cor de limão" que acaba tendo uma queda por Liesel e sempre pedindo um beijo; a mulher do prefeito (uma personagem muito cativante apesar de ser diferente de todos os outros); o lutador judeu Max, que em seu esconderijo chega a ter sonhos delirantes de lutar contra o próprio Hitler (que não é, a bem dizer, uma luta justa). Personagens intensos, bem escritos, cujas histórias com certeza também tocarão o leitor na leitura.Bem até ai, a história parece ser tão feliz... Bem nem tanto, não vamos esquecer que Liesel viva entre a Segunda Guerra Mundial, e a garota começa a ter uma vida totalmente conturbada. Nazistas, onde a família tem que fingir esta do lado de Hitler.
 Às coisas esquentam mais ainda quando Max, um judeu, pede ajuda para Hans, por conter certa, dívida com o pai de Max, Hans acolhe-o em sua casa na Segunda Guerra mundial. Passam por diversas dificuldades que só trazem mais emoção e drama ao livro. A Menina que Roubava Livros não é só um livro, o livro é uma obra perfeita. È difícil descrever esse livro e dar uma nota para ele.
Ao ler, percebe-se que tem certa ênfase, claro, no contexto em que a narração é situada, é uma ficção bem interessante a respeito do que acontecia na população e suas relações políticas e sociais dentro deste Estado totalitarista. E, mais uma vez, em relação às palavras e aos atos proporcionados por elas. A personagem principal Liesel - para mim - apresenta-se, como uma metáfora de transformações das palavras. A base para essa minha interpretação é a partir da forma em que a personagem se desenvolve no decorrer da narrativa, os atos e atitudes que ela passa a ter diante da realidade até então presente e do seu meio social.
Não posso deixar de citar - óbvio - a narradora sendo a Morte, o elemento que causa um certo impacto aos leitores. Anarradora e a sua forma de descrever e narrar traz uma certa tonalidade crítica ou até mesmo de suspense à obra, principalmente em relação às notas que são mencionadas por ela. Os seres humanos me assombram." (pág. 478) Aqui neste final do livro, fica como uma ideia em aberto, para que o leitor mesmo possa refletir diante de todas as atrocidades cometidas pelo homem - o que nesse caso, assustaria até a própria Morte, que é uma consequência.Não tenho muito mais a dizer a partir daqui. 
É um livro suave, com a quantidade certa de drama e que certamente não explora tanto seu cenário, o que acaba sendo muito bom. O avanço do terror da guerra sobre o enredo é sutil e não cansa nem fica no caminho da história, pelo contrário, se funde a ela com perfeição. A história é linda, tocante e deliciosa, ótima para se apreciar a qualquer momento.
   E quero dar os parabéns ao Markus Suzak que criou um livro suave com drama, romance e um poucinho de comédia no decorre da história. O escritor foi bem criativo ao criar uma narradora tão interessante como a Morte, tudo isso da uma diferença na história, que acaba ficando fantástica. Enfim (acho que já escrevi demais), é um ótimo livro e eu o recomendo, todos deveriam ter a oportunidade de ler este livro e aproveitar ao máximo possível da ótima história. Creio que ninguém vai se arrepender pode acreditar!



Nota: 5

Erick França

Livro do dia (Frase)

"Os heróis e heroínas que saem vitoriosos em suas histórias não são os que têm a magia mais poderosa, mas os que demonstram maior bondade, bom-senso e inventividade."    


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Resenha: A Guerra Dos Tronos






Título original: A Game of Thrones.   
Autor: George R. R. Martin
Editora:LeYa
Data de lançamento: 2010. 
Número de páginas: 592



– Deveríamos regressar – insistiu Gared quando os bosques começaram a escurecer ao redor do grupo – Os selvagens estão mortos.
E assim começa uma grande aventura épica, com guerras, traição, amor, sexo e morte, onde os verões e invernos podem durar décadas. A guerra dos Tronos esta sendo ou já é considerado o melhor livro de fantasia dos últimos 50 anos. É a obra mais importante de fantasia desde que Bilbo(O Hobbit) encontrou o anel. Não tem como não negar que George Martin criou o mundo de fantasia onde tudo pode acontecer. Nesse livro não existe heróis, vilões talvez.
O livro nos apresenta uma forma de ponto vista um tanto diferente dos outros livros, em A guerra dos Tronos cada capítulo é composto por um ponto de vista de diferentes personagens com seu nome em destaque, que vão sendo apresentados no desenrolar da historia. Mesmo sendo narrado em 3ª pessoa cada evento é mostrado do lado de um personagem, o sentimento dele, a forma com ele age diante de uma situação.
Tudo começa quando Eddard Stark, um lorde do castelo de Winterfell, aceita ser prestigiado na posição de Mão do Rei, oferecida pelo seu velho amigo, o próprio rei Robert Baratheon, mal sabe o pobre Eddard Stark que sua vida esta preste a ser arruinada com sucessivas tragédias em volta dos sete reinos. Eddard Stark só quer proteger seu amigo-rei e descobri como o dono do titulo anterior de Mão do Rei foi morto, nem que ele mesmo tenha de morrer.
 Nessa grandiosa fantasia somos apresentados em um universo de intrigas e disputas pelo grande trono de ferro.
Em alguns momentos fiquei confuso e perdido no livro, pois ele é grande e apresenta uma variedade de personagens apresentados só de uma vez, fica meio complicado lembram todos os nomes. Creio que isso ira confundir um pouco o leitor, mas com o passar dos capítulos o publico ira se acostumar com cada um dos personagens, assim tornando a leitura mais fácil, caso contrario vá ate o final do livro onde tem um Apêndice dos personagens.
O que também ficou excepcional no livro são os diferentes tipos de relações entre os personagens, a relação não só de familiares, mas uma variedade de problemas e situações de nosso cotidiano, como a traição, sexo, falsidade, loucura entre outros.
Não tem como negar que o livro tem uma leitura intensa, realmente tem um alto grau de criatividade e ate de realidade, mas ao mesmo tempo também é uma leitura densa, onde você não quer larga, ou melhor, não consegue largar o livro em nenhum momento, porque o livro e a escrita não deixa a desejar em nenhum momento. Esse livro é aquele tipo de livro que é bom mesmo, e merece ser elogiado em todos os pontos na obra, tão magnífico que as vezes tive a impressão de esta na história de sentir o frio em Winterfell e isso foi simplesmente mágico. È aquele tipo de livro que vai sempre te surpreender em todos os momentos seja pela morte de um personagem que você goste, seja pela traição de uma personagem, que era amigo do personagem que você gosta. Então eu já previno a todos os leitores a não se apagar a nenhum personagem, pois ele pode ser o próximo a perde a cabeça, mas mesmo assim tenho meus preferidos, como o duende Tyrion apesar de ser um Lannister, o jovem Jon, a pequena Arya, gosto também de Sansa e Daenerys uma mulher de grande personalidade quem vem mudado no livro, a cada capitulo. Mas cuidado todos personagens gosta de prega peças no leitor, pois a personalidade de cada um pode mudar a qualquer momento, pois a personalidades deles não estão completamente definidas, você pode achar que conhece totalmente seu personagem preferido mas quando você menos espera ele te surpreender com grande reviravoltas totalmente inesperadas na trama, então ai vai o aviso, cuidado com eles, pois  os personagens são capazes de fazer você odiá-los ou amá-los em poucas paginas.
Bem eu não entendi porque muitos críticos estão comparado George Martin com Tolkien, são mundos totalmente diferentes, porque em Senhor dos Anéis tinha toda aquela mitologia criada por Tolkien com criaturas fantásticas e tudo mais, aqui em A guerra dos Tronos a fantasia é mais humana mais realista, com enfoque maior em relações entre os humanos e política, sim tem magia de uma forma mais leve. Os críticos podem sim fazer semelhança entre os dois escritores, ambos os autores escrevem super bem, e também pode ser comparado a forma de escrita, a forma de descreve os personagens e cenários. Senhor dos Anéis ate poderiam ser classificado para crianças e jovem, em A guerra dos Tronos isso já não é possível, pelos sexos e morte presente no livro, não é o tipo de livro que eu daria para uma criança de 10 anos.
Nem preciso dizer que o livro termina de uma forma fantástica, sem fechar as pontas de nenhuma das linhas pela qual segue a história. Isso faz com que esperemos ainda mais ansiosamente pela leitura de sua continuação A Fúria dos Reis.
 Adorei a serie Game of Thrones na HBO, a adaptação ficou muita boa e completa, apesar de eu não ter gostado de colocar os personagens mais velhos como foi retratado na serie, já que nos livros eles são mais jovens e os pequenos são mais crianças, mas ate entendo a direção da HBO, pois trabalhar com criança em filmagens não é fácil. Nota dez para todos na produção da serie, sem falar de todos os atores que foram de mais.  
A edição, a capa, o mapa, gostei muito a editora LeYa capricho.
É uma história longa, complexa, cheia de descrições de famílias, batalhas, locais, que duram várias páginas. Se você já leu Tolkien gostou bastante, tenho certeza que vai amar As Crônicas de Gelo e Fogo.
Aqui cada um está atrás de seus próprios interesses, ninguém é exatamente o que pensamos ser. Os personagens mudam conforme lhes dão o poder, e isso fica claramente evidenciado em A guerra dos Tronos.
Se você quer Romance, lutas e guerras pelo poder, traições, sexo, vinganças, medos, mistérios, ambições leia A Guerra Dos Tronos... Tudo convergindo para um único ponto: o trono dos Sete Reinos, o trono de ferro.
E parabéns para George R.R. Martin por toda sua criatividade em escrever uma obra prima.
O inverno está chegando...

E lembre-se: “Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre.”


(Desculpe-me pela Resenha ser um poucinho grande, mas tive que falar de todos os pontos do livro, afinal a obra é muito grande e com aquelas letras pequena fica difícil.) 

Nota: 5                         
Erick França                             

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