domingo, 13 de maio de 2012

Resenha: O Senhor dos Anéis - As Duas Torres





Título: Senhor dos Anéis- As Duas Torres.
Gênero: Fantasia
Autor: J.R.R.Tolkien
Editora: Martin Fontes
No de Páginas: 362 




Minha Opinião: Depois de um longo período de praticamente dois meses, aqui estou eu para falar do segundo livro do Senhor dos Anéis, As Duas Torres. Não têm como negar que os livros de Tolkien são considerados uns verdadeiros clássicos, isso não é diferente em As Duas Torres, contudo o segundo volume da trilogia tem um ritmo mais lento e morno que peca por falta de grande profundidade dos personagens, e de descrições das batalhas, aqui os cenários são na verdade o grande foco narrativo de Tolkien, que continua rico em detalhes e faz uma escrita ate mesmo demorada. 
Aragorn, Legolas e Gimli seguem os rastros dos hobbits capturados e o caminho os conduz até a Floresta de Fangorn. Nela encontram o Mago Branco que inicialmente pensam ser Saruman, o traidor. No entanto, o velho enigmático revela-se Gandalf, que morreu enfrentando o Balrog e retornou da morte para cumprir sua missão na Terra-Média. Os quatro seguem então para Rohan, Terra dos Cavalos. Sua capital Edoras fica no alto de uma colina, onde os rohirrim ergueram Meduseld, O Palácio Dourado. Nele vive o rei Théoden , cuja mente fora envenenada por Saruman através de um agente infiltrado, o conselheiro Gríma Língua-de-cobra. 
Os Ents invadem a fortaleza de Saruman, massacram os odiados orcs, que haviam derrubado muitas árvores de Fangorn, e apagam as fornalhas de Isengard desviando o curso do Rio Isen. Todo o círculo de Orthanc é inundado, ficando Saruman isolado pelas águas em sua Torre de pedra. 
Os hobbits reiniciam sua jornada para Mordor, com Gollum como seu guia, e decidem atravessar as montanhas através de Cirith Ungol, local de má fama, considerado maldito e perigoso. Este caminho os leva até uma escada talhada em um paredão de rocha, que termina num túnel. O plano de Gollum, que se rendeu ao mal, é guiá-los através desse túnel e lá dentro entregá-los a Laracna, uma aranha gigantesca, descendente da terrível Ungoliant. O esquema de Gollum funciona em parte: Frodo é picado por Laracna, mas Sam luta desesperadamente contra o terrível aracnídeo e acaba derrotando-o com um golpe de espada num ponto fraco de sua couraça.                                                                    
Convicto da morte de Frodo, Sam decide assumir o fardo do anel e completar a missão de seu mestre. Nesse ínterim, uma patrulha de orcs se aproxima, e Sam volta para evitar que o cadáver de Frodo vire carniça de orcs. Sam ouve a conversa dos servos de Sauron e tem um choque ao saber que Frodo na verdade não estava morto, apenas inconsciente (Laracna preferia comer seu lanche vivo!). Se você quer saber como essa fascinante história termina precisa começar a ler agora mesmo As Duas Torres. 
Muitos leitores devem se pergunta por que o segundo volume da trilogia tem esse nome; As Duas Torres, bem, depois que o leitor ler o livro, ele ira entender que todos os acontecimentos deste livro se dão entre a torre do olho que tudo vê da terra de Mordor e a torre de Isengard, torre na qual Saruman planeja acabar com o mundo dos homens e comanda os seus exércitos de orcs.
         Apesar de o livro ter uma ótima história, que na verdade é uma história maravilhosa, sinto que J.R.R Tolkien se perdeu um pouco em As Duas Torres, pois são longa 200 paginas dedicados a  Marry e Pippn; fica a impressão de que Tolkien esqueceu completamente de Frodo e Sam, a saga acaba deixando os dois principais personagens de lado, e dando atenção aos coadjuvantes. Mas de qualquer forma Marry e Pippin protagonizam a parte da história que mais me encantou, eles conseguiu fugir dos orcs que os levavam para Saruman, e entraram na floresta de Fangorn, lá eles encontram Barbárvore, um Ent; em todas as histórias de fantasia e mitologia que eu já li nunca tinha me deparado com essa criatura, os Ents são pastores de árvores, são gigantescos, são como árvores que andam e falam. Na verdade o que realmente encanta os leitores é quando Barbárvore conheceu Marry e Pippin, e acha que os hobbits eram orcs. Tolkien foi muito inteligente ao cria os Ents, pois eles são personagem de uma complexidade incrível de se entender, eles são diferentes, os Ents se tornam personagens e criaturas amigáveis no livro, eles conseguiram me conquistar de certa forma.
        Tenho certeza que O Senhor dos Anéis- As Duas Torres, tem uma atmosfera tensa, tristonha eu diria, muitos dos personagens estão ainda inconformado com a morte de Gandalf no primeiro livro, mas se torna uma surpresa e felicidade quando descobre que o grande mago derrotou a criatura das treva, mas ficou esgotado, inconsciente; e depois disso passou por uma certa evolução, assim “Gandalf o Cinzento” passa a ser “Gandalf o Branco”. Contudo a grande estrela do livro é o Sméagol, ou melhor, Gollum, não tem como negar que a vida dessa pobre criatura é sofrida, Gollum é uma criatura triste e solitária, que na verdade já foi um homem antes de encontra o “bendito” anel, e assim começou a obsessão pelo precioso, o objetivo de Sméagol nesse segundo volume de trilogia e ter o anel para si (grande novidade!!!). Frodo e Sam percebem que estão sendo seguidos por Gollum, desta forma eles o capturam e acabam tomando a criatura como guia para chegar a Mordor. Ocorridos vão acontecendo ate que Frodo, Sam e a criatura Gollum continuem a sua viagem para Mordor na intenção de destruir o anel. Porem eles ainda terá que enfrentar muitos perigos nas Minas Tirith.
         Em As Duas Torres são várias histórias que acontecem simultaneamente, e vão se alternando pelos capítulos do livro. Confesso que foi uma leitura demorada, extremamente longa, mal tive tempo para ler o livro e a letra pequena não ajudou muito, já que o livro é super detalhado, a leitura acaba ficando cansativa de certa forma, conduzindo o leitor numa situação de cansaço até o desfecho do segundo volume. Mas quem realmente é fã da trilogia do Anel, não pode deixar ler esse livro, eu recomendo (meu precioso).
“Ele pode estar sendo sincero”, pensou ele, “e também pode não estar. Palavras belas podem ocultar um coração maligno” – Sam esta refletindo sobre Sméagol.

Nota: 4 


Erick França 

4 comentários:

  1. Como sempre, uma ótima resenha... sempre deixando-me curioso para ler o livro, mas pelo que você falou, o primeiro livro parece ser melhor.

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    Respostas
    1. Sabe agora até eu fiquei na duvida qual é o melhor o primeiro ou o segundo, pesando bem, eu gostei muito da sociedade do anel, apesar que ele fica muito parado somente em uma cenário, a floresta e apresentação dos personagens( eu gosto disso...), já o segundo mas tem aventura e ação, várias coisas vão acontecendo aos mesmo tempo, mas de uma forma lenta e dessa maneira a leitura fica cansativa ate o desfecho final de tal capitulo ou parte do livro.

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    2. Ainda não li O Senhor dos Anéis, mas vou começar a ler O Hobbit.

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    3. Nossa acho que você vai amar ele, pois foi o melhor livro que li em toda minha vida, é muito bom, fantástico!
      Boa leitura, espero que você goste.

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